Icapuí: Rua Zé Biru, uma das principais do centro deste município,
acalentada unidade escolar, foi erguida, em 2011, e contava com prazo de 240
dias para ser concluída. Tratava-se da construção da Escola de Educação
Infantil, que atenderia uma grande demanda de crianças na etapa de creche e a
pré-escola.
Porém, no entra e sai das administrações, do ex-prefeito
José Edílson da Silva (PSDB) casado em 2011, e o ingresso de Jerônimo Reis
(PT), a obra está inacabada e sem definição de quando será entregue a população
até por pendencia jurídica.
Atendimento
O caso ilustrada os equipamentos construídos com o dinheiro públicos pelos gestores municipal e
estadual e que se encontram interrompidos pela falta de dinheiro, mau planejamento
ou suposto mau uso inadequado d a verba pública, o que vem sendo avaliado pela
autoridades competentes. A apreensão de como será o futuro aumenta com a presidência
interina e determinação de reduzir gastos.
De 2011, para cá, não houve nenhuma saída para que os
serviços fossem retomados para atender as crianças naquela unidade. No caso da Escola
da Educação Infantil, o prefeito Jerônimo Reis garante que até outubro deste a
obra será entregue a população.
Mas ele também admite
que há uma pendencia na justiça entre a construtora que iniciou o trabalho e
alega não ter recebido pelo serviço executado.
Em meio ao conflito, a gestão a gestão municipal assegura
recursos próprios do caixa do município para a conclusão dos serviços. “Diante
desse impasse, nós conseguimos verbas junto ao Fundo Nacional de Educação
(FNDE) e vamos abrir uma nova licitação, num prazo de 40 ou 50 dias” disse o
prefeito.
Enquanto isso continua a briga na justiça. Jerônimo conta
que a obra, que fez parte de um conjunto de serviço, incluindo a cobertura do ginásio
central e o muro de contenção da praia da Barrinha.
“ Quando assumi a Prefeitura,
procurei saber o que realmente a administração era devedora”, a firmou o
gestor. Ele disse que um parecer emitido por um engenheiro da sua equipe
constatou que a coberta não se adequava aos parâmetros técnicos e não
reconhecia a dívida com o muro de contensão.
Dos três serviços contratados, a única divida reconhecida era
com relação à escola. No entanto, a construtora recusou o pagamento parcial e
recorreu a Justiça, que ainda não julgou todo o processo.
Expectativa
O fato, segundo a moradora Maria Alice da Silva,
proprietária de uma pousada, é que o não funcionamento do equipamento trouxe
prejuízos aos pais, que viviam na expectativa de a escola pudesse servir aos
seus filhos.
‘Aqui virou um lugar perigoso. “Muita gente usa os
compartimentos da escola para práticas reprováveis”, disse a comerciante, que ressalta
ter um bom relacionamento com a classe política loca, daí não entender o
descaminho dados àquela obra em particular. Pessoas residentes nas adjacências e,
que preferiram não se identificar, também acusa a ocupação do local por
marginais. De modo visível, até sucata de veículo é encontradas nos terrenos
baldios vizinhos a unidade escolar.
Para os moradores, isso acaba sendo um foco de mosquitos
transmissores de doenças. No tocante ao atendimento de saúde da população,
postos e cinco unidades básicas também tiveram seus serviços interrompidos,
sendo um desses atrás da escola infantil.
O ex-prefeito de Icapuí , Dedé Teixeira, lamenta que obras
importantes para a população de baixa
renda estejam paradas. Ele disse em confiara no atual gestor para que os
equipamentos sejam concluídos e que atendam as necessidades dos que precisam.
Fonte: Diário do Nordeste
Fonte: Diário do Nordeste
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