No último domingo – 10/01/2016, foi
realizado na cidade de Icapuí no belo e maravilhoso estado do Ceará, o
“I SindPedal de Icapuí” contando com a participação de 250 ciclistas de
vários estados vizinhos.
Por ser um Ecopedal diferente do habitual, já que boa parte do trecho aconteceria a beira-mar, a expectativa foi grande em relação à este evento.
Antes da prova tive a oportunidade de conversar com um dos organizadores do evento – Alexandre, do qual foi super gentil e simpático em nós recepcionar. Conversamos um pouco sobre o trajeto, que infelizmente teve que ser alterado as pressas por conta de 3 dias de chuvas seguidos e fez com que a prova ficasse um pouco mais extensa – algumas áreas ficaram impenetráveis de moto, e mesmo com estas mudanças de última hora, ele me demonstrou muita calma. O trecho seria variado composto por areia, fazendas de camarão, salinas, asfalto e um belo mirante.
O início deu-se por volta das 07:20 na praia de Tremembé após um belo café da manhã, com direito a cuscuz, bolo, café, pães e outros ingredientes da cozinha nordestina.
Dada a largada, percorremos a beira do
mar durante um trecho de 6 km até virarmos a esquerda e entrar nas
“fazendas de camarão”. São locais muito bonitos, aonde a água tem toda a
liberdade para percorrer todo o trajeto nas piscinas/tanques,
construídos pelo homem. Passando pelas paredes que separam as piscinas, a
cores predominantes são o verde e o azul, o que naquele momento me
trouxe um pouco de paz. Talvez por ser uma grande área, composta
basicamente por água, ou ainda pelo fato de nunca ter conhecido algo do
tipo.
Por volta dos 10 km, o primeiro ponto de apoio foi surgindo sob a
sombra de uma árvore, para abastecer os ciclistas que a essa altura do
campeonato já estavam enfrentando o seu maior concorrente: O SOL.Assim que saímos, chegamos a um cruzamento em que muitos talvez ficaram na dúvida para qual direção seguir. Depois de reduzir a pedalada e procurar por sinais para onde ir, encontramos uma pequena placa no pé de um poste de luz. Acostumados com a marcação de cal em outros pedais ao longo do trajeto, sabíamos que desta vez deveríamos prestar bastante atenção nestas placas e por várias vezes em pequenas bandeiras ao longo do trajeto sinalizando que estávamos dentro do mesmo.
Após atravessar uma salina e de receber o incentivo de alguns moradores da região, entramos em um trecho de asfalto que nos acompanharia até a chegada ao mirante e por consequência o segundo ponto de apoio do evento.
A transição do segundo para o terceiro
ponto de apoio foi um pouco complicada, na minha visão. Em uma das
curvas, a placa estava ao contrário o que gerou desconforto, já que
alguns moradores diziam que era a esquerda e outros à direita. Vale
lembrar que o percurso foi alterado, como disse lá no início, então a
dúvida de quem mudou a placa: a organização ou algum engraçadinho? Na
dúvida olhamos para ciclistas que iam ao longe, e os seguimos.
Um pouco mais a frente, ao chegar ao
mar, vimos bandeiras amarelas da organização à direita. Contornamos a
curva e 100 metros depois, um dos moradores nos informou que seguimos na
direção errada. Retornando ao ponto que gerou polêmica, vimos que as
bandeiras formavam uma espécie de rampa para chegar até a beira do mar.
Retomada a rota, ficávamos alternando
entre a areia “menos” fofa e a “lama” do mar, visto que por várias vezes
a bicicleta ficou atolada em alguns trechos de areia, e em outros a
conseguíamos andar mais rápido indo pela “lama” da praia, o que tinha um
preço: A água do mar e a areia eram constantemente jogadas na bicicleta
a medida que os pneus rodavam.
De longe escutei a voz do locutor da prova, o que meu deu a entender que o 3 ponto estava em algum local por ali perto. Na linha de chegada, conversei com alguns participantes, e me informaram que uma pessoa da organização estava fazendo a sinalização para tal. Não sei se por conta do cansaço, confesso que não o vi. Soube ainda que era necessário descer da bicicleta e caminhar um pouco pois a areia era muito fofa para passar pedalando.
Cerca de 7 km após o terceiro e ultimo ponto de apoio, chegamos à barraca do boneco, e junto com ela uma fila imensa para lavar e reduzir um pouco da maresia que estava na bicicleta. Mesmo com a fila um pouco grande, tudo transcorreu dentro da normalidade e até os mais espertinhos (furadores de fila) eram repreendidos pelo grupo.
Após a chegada, muitos participantes
necessitavam retornar cedo gerando um pouco de stress com a organização,
mas todos focados na resolução do problema. Alguns grupos, resolveram
retornar ao ponto de partida pedalando, outros de caminhão ou de ônibus
contratados pela organização.
Na minha opinião foi um bom pedal,
apesar de alguns problemas pontuais em que na maioria das vezes foram
resolvidos de forma rápida. Já outros pontos foram questionados por
participantes em grupos no Whatsapp, gerando um pouco de polêmica.
Entramos em contato com um dos Organizadores do evento – Alexandre e ele
nos informou o seguinte (com algumas adaptações):
“Boa tarde,
em relação ao evento tivemos algumas
criticas em relação as pousadas e organização. As pousada realmente
ficaram muito a quem, em uma praia bonita mas com pouca infra estrutura.
Em nome da organização, peço desculpa aos participantes pois planejei e
executei da melhor forma e infelizmente os apoios não ajudaram e fiquei
na mão. A chegada tivemos problemas no retorno para Tremembé, pois
tínhamos contratado o ônibus, uma van e um caminhão para levar os
participantes e as bikes novamente ao ponto de partida, e fiquei na mão.
No mais ok e a certeza que o próximo executarei com uma equipe que
tenha compromisso para ter um evento top. Abraço a todos e fiquem com
Deus.”
Fonte: http://bikern.hospedagemdesites.ws/como-foi-o-i-sindpedal-de-icapui/
Fonte: http://bikern.hospedagemdesites.ws/como-foi-o-i-sindpedal-de-icapui/
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