Essa matéria foi publicada no jornal o Globo em 19 de setembro de 2009, a qual retrata um pouco do dia a dia dos pescadores de lagosta no litoral de Icapuí, que utilizam embarcações como jangadas e botes, e usam apetrechos de pesca de forma artesanal (manzuá ou cangalha) que é legalmente permitido pelo IBAMA.
Ao raiar do dia, Jeová e Chico preparam o bote para irmos ao local deixar as armadilhas
Neste feriadão de 7 de setembro, acompanhei meus amigos pescadores de lagosta em sua rotina de mar. Fiquei quieto num canto do barco para não atrapalhar a movimentação de bordo e registrei o que pude. Entramos no mar por volta das cinco horas da manhã e retornamos por volta das dez horas com aproximadamente 20kg de lagosta.
A visão das falésias e dunas vistas do mar são deslumbrantes.
Depois de retiradas do fundo do mar e de se recolher as lagostas, as mazuás(armadilhas) têm a isca renovada e relançados à água.
Cruzamos com diversos tipos de embarcações, na maioria pequenas jangadas.
Até uma jangadinha com a vela cor-de-rosa.
As lagostas vieram com fartura e em bom tamanho.
As pequenas eram conscientemente devolvidas ao mar.
Em determinado momento, encontramos outros amigos no mar e estes no presentearam com um polvo para o café da manhã, que foi certeiramente arremessado para nós.
Texto e fotos de Luiz Almeida
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