Diante das exigências feitas pela Fifa, Castelão assume compromisso com o meio ambiente e almeja selo verde
Em meio à expectativa do Brasil de sediar a primeira Copa do Mundo "sustentável" da história, gestores do estádio Castelão, correm contra o tempo para cumprirem as exigências feitas pela Fifa. Para o evento, a principal entidade do futebol internacional incluiu metas de sustentabilidade em seu manual técnico, com as quais as obras que estão em andamento nas 12 cidades-sedes deverão obter certificação ambiental.
Entre os estádios que sediarão as partidas em 2014, oito já se encontram em processo de certificação para o selo verde, entre eles o Castelão. Com a reforma, a praça esportiva tenta se adequar aos critérios exigidos pela entidade máxima do futebol. Contando com uma usina de reciclagem de concreto dentro do canteiro de obra, o estádio está desviando cerca de 75% dos resíduos que seriam despejados em aterros sanitários e reaproveitando na pavimentação de todo o estacionamento da obra. "Além disso, o aço contido nestas estruturas está sendo enviado para reciclagem em uma siderúrgica licenciada", afirmou o engenheiro civil da obra, Jaime Teles.
Sustentabilidade
Entre as novidades da futura arena cearense, encontra-se um sistema de reaproveitamento de água da chuva que, de acordo com Teles, funcionará através do armazenamento em cisternas. "Estes recipientes armazenarão um volume considerável de água que será utilizado para irrigação do gramado e nos sanitários", explicou o Teles.
Em se tratando da parte elétrica, o estádio contará com um sistema de otimização para a economia de energia que disponibilizará, entre outras coisas, sensores de presença para iluminação. No entanto, mesmo diante da vantagem do nosso Estado em receber naturalmente bastante incidência solar, o projeto da reforma da praça esportiva não prevê a utilização de energia provinda do sol. "Nós, infelizmente, não poderemos disponibilizar deste tipo de projeto por conta do seu alto custo. Atualmente, o custo da energia solar chega a ser cerca de seis a oito vezes maior que a convencional", explicou o titular da Secretaria Especial da Copa (Secopa), Ferruccio Feitosa.
Já na parte da arquitetura, o "Gigante da Boa Vista" disponibilizará de uma coberta translúcida feita de uma estrutura branca, que não reflete a luz e evita o efeito "ilha de calor" - absorção de calor por superfícies escuras.
Além do selo verde, de acordo com informações da Secopa, o Castelão também tenta conseguir o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), uma das mais importantes certificações internacionais de edifícios sustentáveis. A certificação leva em conta cinco critérios: desenvolvimento local sustentável, uso racional da água, eficiência energética, seleção de materiais e qualidade ambiental interna.
Consciência
"A natureza e as gerações futuras perceberão o resultado da sustentabilidade"
Sônia SousaGeógrafa
ÍKARA RODRIGUESREPÓRTER
Entre os estádios que sediarão as partidas em 2014, oito já se encontram em processo de certificação para o selo verde, entre eles o Castelão. Com a reforma, a praça esportiva tenta se adequar aos critérios exigidos pela entidade máxima do futebol. Contando com uma usina de reciclagem de concreto dentro do canteiro de obra, o estádio está desviando cerca de 75% dos resíduos que seriam despejados em aterros sanitários e reaproveitando na pavimentação de todo o estacionamento da obra. "Além disso, o aço contido nestas estruturas está sendo enviado para reciclagem em uma siderúrgica licenciada", afirmou o engenheiro civil da obra, Jaime Teles.
Sustentabilidade
Entre as novidades da futura arena cearense, encontra-se um sistema de reaproveitamento de água da chuva que, de acordo com Teles, funcionará através do armazenamento em cisternas. "Estes recipientes armazenarão um volume considerável de água que será utilizado para irrigação do gramado e nos sanitários", explicou o Teles.
Em se tratando da parte elétrica, o estádio contará com um sistema de otimização para a economia de energia que disponibilizará, entre outras coisas, sensores de presença para iluminação. No entanto, mesmo diante da vantagem do nosso Estado em receber naturalmente bastante incidência solar, o projeto da reforma da praça esportiva não prevê a utilização de energia provinda do sol. "Nós, infelizmente, não poderemos disponibilizar deste tipo de projeto por conta do seu alto custo. Atualmente, o custo da energia solar chega a ser cerca de seis a oito vezes maior que a convencional", explicou o titular da Secretaria Especial da Copa (Secopa), Ferruccio Feitosa.
Já na parte da arquitetura, o "Gigante da Boa Vista" disponibilizará de uma coberta translúcida feita de uma estrutura branca, que não reflete a luz e evita o efeito "ilha de calor" - absorção de calor por superfícies escuras.
Além do selo verde, de acordo com informações da Secopa, o Castelão também tenta conseguir o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), uma das mais importantes certificações internacionais de edifícios sustentáveis. A certificação leva em conta cinco critérios: desenvolvimento local sustentável, uso racional da água, eficiência energética, seleção de materiais e qualidade ambiental interna.
Consciência
"A natureza e as gerações futuras perceberão o resultado da sustentabilidade"
Sônia SousaGeógrafa
ÍKARA RODRIGUESREPÓRTER
Fonte:http://diariodonordeste.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário