Dedé Teixeira destacou a realização de um seminário, na última segunda-feira, na sede do Labomar, da Universidade Federal do Ceará, como o início da apresentação de projetos voltados ao desenvolvimento na área. O parlamentar ressaltou que o evento, que contou com representantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), foi responsável por animar a classe cearense que vive da produção de pescado.
"Eu estava muito desestimulado com os rumos da pesca no Ceará, mas felizmente senti uma mudança. Existe boa vontade do gestor para que as universidades, associações e todos que dependem dessa área para sobreviver construam juntamente com a Secretaria projetos para dar uma luz na busca de soluções dos grandes desafios para a pesca da lagosta, de tilápia, entre outros que, infelizmente, não avançaram pela condução que se deu a pesca no Ceará", diz.
Déficit
O parlamentar ressaltou que o Brasil tem um déficit de 1 bilhão de dólares na balança comercial do pescado, devido à falta de investimentos na área. Os dados mostrados pelo deputado na tribuna da AL mostram que o País exporta, anualmente, cerca de US$ 270 milhões e importa aproximadamente US$ 1,2 bilhão.
"Se desenvolvermos essa atividade, vamos garantir que esse um bilhão que importamos fique aqui, porque temos pescado e tecnologia para buscar o equilíbrio da balança comercial", garantiu Dedé Teixeira, que ainda disse ser possível a transformação do Brasil em um grande produtor mundial. "Temos um grande desafio e o Brasil pode ser o grande produtor mundial daqui a 20 anos, se houver investimento em pesquisa. E o Ceará tem a capacidade de usar o pescado como o grande gerador de emprego e renda para o Estado", acrescentou.
O deputado Neto Nunes (PMDB) defendeu que o Ceará precisa aproveitar mais os recursos naturais para o desenvolvimento da economia do Estado. "Temos que investir nas nossa potencialidades naturais. O Ceará tem muito a dar com seus recursos naturais para o desenvolvimento do Estado. Temos muitos açudes que dão a possibilidade de nos debruçarmos sobre esses recursos", pontuou o deputado.
Dedé Teixeira também criticou a quantidade de pescado produzido no País e mostrou que, apesar da manutenção do Ministério da Pesca e Aquicultura, a pesca é tratada como o primo pobre, devido à falta de investimento.
Demanda
"A demanda por pescado é crescente e o Brasil é o país que mais pode mais agregar. É ridículo que o Brasil produza apenas um milhão e 400 toneladas. Isso é muito pouco. O Chile produz o triplo disso só com salmão. A proteína animal do pescado é maior do que a do boi e a do frango, mas a pesca ainda é tratada como o primo pobre da produção, porque não há investimento", comparou.
Diante da baixa produção apontada pelo petista, o deputado avaliou que o comprometimento assegurado pelo secretário estadual da pesca vai dar ao Ceará o pioneirismo na elaboração de projetos no setor.
"Vários municípios, como Fortim, Icapuí, Beberibe, Acaraú, e Camocim, dependem muito da pesca. Basta um comprometimento da Secretaria de Pesca que iremos dar um passo importante na política de desenvolvimento de nossas comunidades pesqueiras e no avanço econômico de todo o Ceará", acredita.
O petista Dedé Teixeira defende que o Estado invista na produção de pescado e na aquiculturaO deputado Dedé Teixeira (PT) lamentou, ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa, as dificuldades enfrentadas pelo setor de pesca e aquicultura no desenvolvimento da produção de pescado no Estado, mas afirmou que o titular da Secretaria Estadual da Pesca, Francisco Sales Oliveira, mostrou-se bem disposto em discutir projetos que possibilitem o melhor aproveitamento da piscicultura no Ceará.
Dedé Teixeira destacou a realização de um seminário, na última segunda-feira, na sede do Labomar, da Universidade Federal do Ceará, como o início da apresentação de projetos voltados ao desenvolvimento na área. O parlamentar ressaltou que o evento, que contou com representantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), foi responsável por animar a classe cearense que vive da produção de pescado.
"Eu estava muito desestimulado com os rumos da pesca no Ceará, mas felizmente senti uma mudança. Existe boa vontade do gestor para que as universidades, associações e todos que dependem dessa área para sobreviver construam juntamente com a Secretaria projetos para dar uma luz na busca de soluções dos grandes desafios para a pesca da lagosta, de tilápia, entre outros que, infelizmente, não avançaram pela condução que se deu a pesca no Ceará", diz.
Déficit
O parlamentar ressaltou que o Brasil tem um déficit de 1 bilhão de dólares na balança comercial do pescado, devido à falta de investimentos na área. Os dados mostrados pelo deputado na tribuna da AL mostram que o País exporta, anualmente, cerca de US$ 270 milhões e importa aproximadamente US$ 1,2 bilhão.
"Se desenvolvermos essa atividade, vamos garantir que esse um bilhão que importamos fique aqui, porque temos pescado e tecnologia para buscar o equilíbrio da balança comercial", garantiu Dedé Teixeira, que ainda disse ser possível a transformação do Brasil em um grande produtor mundial. "Temos um grande desafio e o Brasil pode ser o grande produtor mundial daqui a 20 anos, se houver investimento em pesquisa. E o Ceará tem a capacidade de usar o pescado como o grande gerador de emprego e renda para o Estado", acrescentou.
O deputado Neto Nunes (PMDB) defendeu que o Ceará precisa aproveitar mais os recursos naturais para o desenvolvimento da economia do Estado. "Temos que investir nas nossa potencialidades naturais. O Ceará tem muito a dar com seus recursos naturais para o desenvolvimento do Estado. Temos muitos açudes que dão a possibilidade de nos debruçarmos sobre esses recursos", pontuou o deputado.
Dedé Teixeira também criticou a quantidade de pescado produzido no País e mostrou que, apesar da manutenção do Ministério da Pesca e Aquicultura, a pesca é tratada como o primo pobre, devido à falta de investimento.
Demanda
"A demanda por pescado é crescente e o Brasil é o país que mais pode mais agregar. É ridículo que o Brasil produza apenas um milhão e 400 toneladas. Isso é muito pouco. O Chile produz o triplo disso só com salmão. A proteína animal do pescado é maior do que a do boi e a do frango, mas a pesca ainda é tratada como o primo pobre da produção, porque não há investimento", comparou.
Diante da baixa produção apontada pelo petista, o deputado avaliou que o comprometimento assegurado pelo secretário estadual da pesca vai dar ao Ceará o pioneirismo na elaboração de projetos no setor.
"Vários municípios, como Fortim, Icapuí, Beberibe, Acaraú, e Camocim, dependem muito da pesca. Basta um comprometimento da Secretaria de Pesca que iremos dar um passo importante na política de desenvolvimento de nossas comunidades pesqueiras e no avanço econômico de todo o Ceará", acredita.
O petista Dedé Teixeira defende que o Estado invista na produção de pescado e na aquiculturaO deputado Dedé Teixeira (PT) lamentou, ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa, as dificuldades enfrentadas pelo setor de pesca e aquicultura no desenvolvimento da produção de pescado no Estado, mas afirmou que o titular da Secretaria Estadual da Pesca, Francisco Sales Oliveira, mostrou-se bem disposto em discutir projetos que possibilitem o melhor aproveitamento da piscicultura no Ceará.
Dedé Teixeira destacou a realização de um seminário, na última segunda-feira, na sede do Labomar, da Universidade Federal do Ceará, como o início da apresentação de projetos voltados ao desenvolvimento na área. O parlamentar ressaltou que o evento, que contou com representantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), foi responsável por animar a classe cearense que vive da produção de pescado.
"Eu estava muito desestimulado com os rumos da pesca no Ceará, mas felizmente senti uma mudança. Existe boa vontade do gestor para que as universidades, associações e todos que dependem dessa área para sobreviver construam juntamente com a Secretaria projetos para dar uma luz na busca de soluções dos grandes desafios para a pesca da lagosta, de tilápia, entre outros que, infelizmente, não avançaram pela condução que se deu a pesca no Ceará", diz.
Déficit
O parlamentar ressaltou que o Brasil tem um déficit de 1 bilhão de dólares na balança comercial do pescado, devido à falta de investimentos na área. Os dados mostrados pelo deputado na tribuna da AL mostram que o País exporta, anualmente, cerca de US$ 270 milhões e importa aproximadamente US$ 1,2 bilhão.
"Se desenvolvermos essa atividade, vamos garantir que esse um bilhão que importamos fique aqui, porque temos pescado e tecnologia para buscar o equilíbrio da balança comercial", garantiu Dedé Teixeira, que ainda disse ser possível a transformação do Brasil em um grande produtor mundial. "Temos um grande desafio e o Brasil pode ser o grande produtor mundial daqui a 20 anos, se houver investimento em pesquisa. E o Ceará tem a capacidade de usar o pescado como o grande gerador de emprego e renda para o Estado", acrescentou.
O deputado Neto Nunes (PMDB) defendeu que o Ceará precisa aproveitar mais os recursos naturais para o desenvolvimento da economia do Estado. "Temos que investir nas nossa potencialidades naturais. O Ceará tem muito a dar com seus recursos naturais para o desenvolvimento do Estado. Temos muitos açudes que dão a possibilidade de nos debruçarmos sobre esses recursos", pontuou o deputado.
Dedé Teixeira também criticou a quantidade de pescado produzido no País e mostrou que, apesar da manutenção do Ministério da Pesca e Aquicultura, a pesca é tratada como o primo pobre, devido à falta de investimento.
Demanda
"A demanda por pescado é crescente e o Brasil é o país que mais pode mais agregar. É ridículo que o Brasil produza apenas um milhão e 400 toneladas. Isso é muito pouco. O Chile produz o triplo disso só com salmão. A proteína animal do pescado é maior do que a do boi e a do frango, mas a pesca ainda é tratada como o primo pobre da produção, porque não há investimento", comparou.
Diante da baixa produção apontada pelo petista, o deputado avaliou que o comprometimento assegurado pelo secretário estadual da pesca vai dar ao Ceará o pioneirismo na elaboração de projetos no setor.
"Vários municípios, como Fortim, Icapuí, Beberibe, Acaraú, e Camocim, dependem muito da pesca. Basta um comprometimento da Secretaria de Pesca que iremos dar um passo importante na política de desenvolvimento de nossas comunidades pesqueiras e no avanço econômico de todo o Ceará", acredita.
Fonte: Diário do Nordeste
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