Caixa Econômica quer, neste ano, superar a marca de 40 mil contratações de unidades habitacionais
Mais
de 480 famílias de agricultores e trabalhadores cearenses já foram
beneficiados pelo Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), parte
integrante do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Em todo o País, o número
chegou a 76 mil famílias, com R$ 1,7 bilhão de investimentos no setor
desde 2009.
Em
todo o País, o número chegou a 76 mil famílias. O PNHR prevê ainda a
instalação de cisternas em localidades sem acesso a água Foto: alex
pimentel
Somente no ano passado, a Caixa Econômica Federal
contratou 99% das habitações financiadas no País. Para este ano, a meta
do banco é superar a meta do programa do ano passado, quando contratou
40 mil unidades habitacionais no campo.
Conforme o
superintendente regional da Caixa em Fortaleza, Odilon Pires Soares, o
Programa Nacional de Habitação Rural é de grande importância para a
diminuição do déficit habitacional rural no País. "O programa vem
melhorar a qualidade de vida das famílias na zona rural propiciando uma
condição melhor de moradia, com mais dignidade", comenta.
O PNHR
prevê ainda a instalação de cisternas em localidades sem acesso à
solução de abastecimento de água, por intermédio de convênio firmado
entre o Ministério do Desenvolvimento Social e o Ministério das Cidades.
Como funciona
Para
famílias com renda anual de até R$ 15 mil (Grupo 1), o valor do
subsídio, com recursos do Orçamento Geral da União, é até R$ 28,5 mil
para construção e até R$ 17,2 mil para reforma. Cada família devolve à
União 4% do valor subsidiado, em quatro parcelas anuais (1% por ano -
96% do valor total do projeto é subsidiado). Para a Região Norte, o
valor do subsídio é de até R$ 30,5 mil para construir, e de até R$ 18,4
mil para realizar reforma na moradia.
As propostas devem ser
apresentadas à Caixa por intermédio de uma entidade organizadora, sem
fins lucrativos, com no mínimo quatro e no máximo 50 famílias por grupo
(exceto para assentados do Plano Nacional de Reforma Agrária). É
destinado subsídio de R$ 1 mil por família para a prestação de
assistência técnica e execução do trabalho social para os beneficiários
dentro dos Grupos 1 e 2, com renda anual de até R$ 30 mil.
As
famílias beneficiadas pelo PNHR recebem, ainda, capacitação técnica e
orientação sobre gestão da propriedade rural, melhoria das moradias,
cooperativismo, participação da mulher na gestão da propriedade e ações
que visem à permanência do jovem no campo.
Famílias com renda
anual entre R$ 15 mil e R$ 60 mil (Grupos 2 e 3) podem financiar valores
de até R$ 90 mil, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS). O Grupo 3 atende a famílias com renda bruta anual que vai de R$
30 mil até R$ 60 mil.
Fonte; Diário do Nordete
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