Julia Chaib - i
Publicação: 09/07/2013 08:27 Atualização:
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Padilha (acima) e integrantes da base aliada (abaixo) participaram da cerimônia no Planalto: "Esse tema não pode ser um tabu no Brasil", disse o ministro, sobre a contratação de estrangeiros |
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Ciente da polêmica em torno das principais medidas do programa Mais Médicos, lançado nessa segunda-feira (8/7), a presidente Dilma Rousseff decidiu comprar a briga em torno da contratação de profissionais estrangeiros e do ciclo obrigatório de dois anos que será introduzido nos cursos de medicina públicos e privados em todo o país, levando os estudantes a atuar na atenção básica de saúde no interior do país.
Lançado sob a forma de medida provisória, o programa já sofre pressões das entidades representantes da classe médica. “Não se pode obrigar um médico que prefere viver na capital a ir para o interior, não se pode fazer isso, mesmo que possamos oferecer toda a estrutura necessária e uma boa remuneração”, disse Dilma, ontem, durante o lançamento do programa. “Mas nós precisamos admitir, honestamente, que algo deve ser feito para que todos os brasileiros tenham direito a um médico e é disso que se trata, se trata de garantir que todos os brasileiros tenham acesso a um médico”, defendeu a presidente. De acordo com Dilma, até que a leva de estudantes que preencherão as prometidas 11,4 mil novas vagas em cursos de medicina em todo o país se forme, o governo precisará dar uma resposta mais rápida para aumentar a oferta desses profissionais nas regiões mais carentes. Daí a necessidade de contratar médicos fora do país.
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As medidas foram, em grande parte, elaboradas em virtude da forte pressão dos prefeitos em relação ao financiamento da assistência médica nos municípios e às dificuldades de atrair profissionais para regiões distantes das capitais. Para os gestores municipais, mesmo quando oferecidos grandes salários, os médicos não aceitam o trabalho em cidades do interior. “O Conselho Federal de Medicina diz que não faltam médicos, mas que o problema é na distribuição deles. O problema é que buscamos médicos, mas não conseguimos. Daí a importância do programa para solucionar esse impasse”, disse o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.
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As medidas foram, em grande parte, elaboradas em virtude da forte pressão dos prefeitos em relação ao financiamento da assistência médica nos municípios e às dificuldades de atrair profissionais para regiões distantes das capitais. Para os gestores municipais, mesmo quando oferecidos grandes salários, os médicos não aceitam o trabalho em cidades do interior. “O Conselho Federal de Medicina diz que não faltam médicos, mas que o problema é na distribuição deles. O problema é que buscamos médicos, mas não conseguimos. Daí a importância do programa para solucionar esse impasse”, disse o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.
Fonte: Correio Brasiliense
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