O senador Inácio Arruda criticou, hoje 11, a Medida Provisória 564/2012, editada pelo governo no início do mês. A MP, que chegou ao Congresso na última segunda-feira (9), retira do Banco do Nordeste a exclusividade como agente operador do Fundo do Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).
– O argumento é de que o banco não tem capital social suficiente para atender o Acordo de Basileia e, por isso, não pode operar sozinho. O que temos que fazer é ampliar o capital social do Banco do Nordeste – afirmou o senador, em referência ao acordo de supervisão bancária que exige capital mínimo das instituições.
A ampliação do capital do banco, segundo o senador, foi um compromisso firmado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim do seu governo. Inácio Arruda observou que a discussão não é fácil porque muitos não entendem o papel das instituições de desenvolvimento regional, amplamente incentivadas em outros países.
A ampliação do capital do banco e a retirada da parte do texto que permite a outras instituições financeiras atuarem como operadoras do fundo foram objeto de emendas apresentadas à MP pelo senador. Inácio Arruda pediu a reflexão dos senadores sobre as emendas e o apoio ao fortalecimento do banco.
CPMI
O senador, líder do PCdoB no Senado, confirmou o apoio do partido à criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para apurar as relações entre parlamentares e Carlinhos Cachoeira, empresário preso sob a acusação de comandar um esquema ilegal de jogos. Segundo Inácio, uma vez assinado o pedido, ele a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) não voltarão atrás.
– Nossas assinaturas serão firmemente mantidas para que se apurem até o fim todas as denúncias que têm sido feitas em relação ao escândalo conhecido como Cachoeira.
(Fonte: Agência Senado)
Visto no blog do Roberto Moreira
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