Garoto de Icapuí mostra barca que fez para regata |
Uma equipe do jornal Folha de SP (equipe da Folhinha) visitou o Ceará em julho de 2009 para conhecer de perto os tipos de brincadeira infantil no interior cearense. Faziam parte da equipe a jornalista Gabriela Romeu, a pesquisadora Renata Meirelles, uma dos “mestres em brincadeiras” do Mapa do Brincar, e do documentarista David Reeks, além de Gandhy Piorsky, que é pesquisador de brinquedos das crianças da serra, do sertão e do litoral do Ceará.
Os municípios de Icapuí e de Maranguape foram indicados por Gandhy, como sendo os locais a serem conhecidos. Ao tomar conhecimento dos diversos tipos de brincadeiras praticadas nos referidos municípios, Gabriela Romeu enfatizou dizendo assim:
E uma das coisas que mais me chamou a atenção foi encontrar uma “infância esticada”: meninos e meninas de 14 ou 15 anos que ainda brincavam de elástico, de boizinho de pedra e de fazer barquinho, entre outras brincadeiras. Isso parece justamente o contraponto do tal encurtamento da infância sempre citado em grandes centros urbanos, principalmente. Lugares onde as crianças parecem deixar de lado cada vez mais cedo seus brinquedos e suas brincadeiras.
Por ocasião da vista foram ouvidas pessoas de várias faixas etárias, inclusive os idosos, onde os quais revelaram as brincadeiras, a confecção dos brinquedos e as e cantigas que cantavam antigamente. A conversa foi uma verdadeira volta ao passa que não volta mais, mas vários tipos de brincadeiras e cantigas foram herdados por filhos e netos que praticam em seus momentos de lazer.
Por Ivan Souza
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