Por: Luciano Augusto
Em entrevista ao jornal Alerta Geral desta quinta-feira (3) o presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Estado do Ceará (Sincaju), Paulo de Tarso Meyer, alertou para a situação crítica em que vive a cajucultura cearense, com cajueiros com mais de 35 anos e que nunca receberam nutrientes.
Segundo Paulo de Tarso, a fragilidade é sentida em 404 mil equitares dos 45 municípios concentradores da produção cearense, e chama atenção para o surgimento de uma doença conhecida como "oídio", que prejudicou sensivelmente cajueiros em várias regiões.
O presidente do Sincaju também ressaltou a importância da aprovação do relatório de autoria do senador Eunício Oliveira (PMDB), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal que cria o Fundo de Apoio à Cultura do Caju (Funcaju). O projeto foi apresentado em 1999 pelo então senador Luis Pontes.
O oídio (Oidium anacardii) é uma doença que, até pouco tempo, era considerada secundária pelos produtores de caju. No entanto, nos últimos anos, ela vem provocando graves perdas para a cultura do cajueiro, afetando a produção da amêndoa e do pseudofruto (pedúnculo). De acordo com o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, Emilson Cardoso, ela está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí. No Ceará, o oídio atinge todas as regiões produtoras.
Fonte: http://www.cearaagora.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário