Os pescadores faziam uso de rede caçoeira, prática proibida por lei. Juntos, os barcos tinham cerca de 9 mil metros do equipamento de pesca, também conhecida como rede de arrasto.
As embarcações tinham licença do Ibama para praticar a pesca com manzuá. As redes aprendidas serão incineradas. Os proprietários dos barcos pagaram multas que variam de R$ 10 mil a R$ 15 mil.
G1
Ibama apreende dois barcos usando rede predatória no litoral cearense
Uma “ação surpresa” do Ibama em Fortaleza apreendeu, na tarde desta quarta-feira (12), dois barcos que faziam pesca predatória em Trairi, no litoral leste do Ceará, As embarcações tinham 9.500 metros de rede caçoeira, de acordo com o chefe de fiscalização, Rolfran Ribeiro.
De acordo com o chefe de fiscalização do Ibama em Fortaleza, os condutores de um dos barcos “se rebelou e veio para cima” do barco onde estavam dois policiais e fiscais do instituto. “Quando viram que tinha dois policiais foi que recuraram”, diz Rolfran.
O fiscal do Ibama explica que a apreensão faz parte de uma ação surpresa do instituto nas regiões do litoral cearense que envolvem as cidades de Icapuí, Beberibe, Fortim e Aracati. “Nessas regiões é muito comum o uso das redes predatórias”, diz Rolfran.
Os proprietários dos barcos receberam multas que variam de R$ 10 mil a R$ 15 mil e cada pescador envolvido no crime ambiental pagará multa que varia de R$ 700 a R$ 10 mil. De acordo com Rolfran, as redes de pescas serão incineradas e os barcos ficarão no depósito do Ibama, onde já há outros 10 barcos de proprietários suspeitos de envolvimento em pesca predatória.
De acordo com o Ibama, os barcos apreendidos nesta quarta-feira têm licença do Ministério da Pesca para atividade, a ação irregular constatada pelo Ibama foi a pesca com a rede caçoeira, também conhecida como rede de arrasto. No início desta semana, o Ibama havia apreendido um barco irregular, sem número de identificação e sem permissão para a pesca, que também está à disposição do instituto.
Rede caçoeira é ilegal e considerada predatória
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