ESCÂNDALO DOS BANHEIROS
O deputado estadual Teo Menezes (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta manhã de quinta-feira, 4. Em pronunciamento, lido, agradeceu apoio e solidariedade que tem recebido por conta de acusações relacionadas ao “Escândalo dos Banheiros”. Ele não citou o caso, preferindo falar que tem muito trabalho pela frente e que continuará “firme com compromissos que tenho com o povo cearense” e que não se deixará abalar.
Teo Menezes, filho do presidente do TCE, Teodorico Menezes, afastado da presidência do órgão, manifestou “desalento” sobre fatos “inverídicos” que são veiculados na mídia. Referiu-se indiretamente ao caso dos banheiros. Falou que é alvo de um “amontoado de mentiras” e garante que observou “padrões éticos” no curso de uma campanha eleitoral e que recebeu doações lícitas e com fontes declaradas e reconhecidas pelo TRE. Alguns comissionados do TCE, também afastados, apareceram como doares da campanha do deputado.
O parlamentar garantiu que não é homem de esquemas e falcatruas, mas honrado. “Querem aproveitar o momento para me crucificar!”, acentuou. Teo afirmou estar revoltado ao ver “meu honrado nome achincalhado por verdadeiros factóides”. Sem citar de novo o caso dos banheiros, disse que quer ver tudo apurado e que o Ministério Público está apurado, no que se deve aguardar a finalização da investigação.
No aparte, o deputado estadual Nenem Coelho (PSDB) prestou solidariedade. Também ganhou apoio do tucano José Theodoro e a solidariedade do peemedebista Manuel Duca a Silveira, que avisou: “Você tem um aliado!”
Outro que apoiou Teo foi Perboyre Diógenes (PSL), que qualificou o tucano como “um talento”. Ainda bateu indiretamente na deputada estadual Eliane Novais (PSB), que estava com brigas internas no seu partido e não tinha moral “para falar de ética porque vive mistrada com a prefeita” que não tem gestão com boa imagem nacional.
Fernando Hugo, também do PSDB, lembrou que há uma investigação sobre o caso dos banheiros e que não apontou ainda culpados. Ele disse que assinou a CPI, porque “o fato existe”, mas que essa comissão “já nasceu nanica e vai morrer nanica”.
Já Wellington Landim (PSB) disse que o caso houve, mas que ninguém pode ser condenado por antecipação. Reiterou que não endossou CPI porque o fato é alvo de investigação por vários órgãos como MPE, MPF, TCE, assessoria jurídica da Secretaria das Cidades e Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado.
Blog do Eliomar
Fonte:http://www.opovo.com.br
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