quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Receita e PF fazem ação em 17 Estados e no DF contra quadrilha que deu prejuízo de R$ 1 bi

Receita e PF cumprem 223 mandados contra empresas na maior ação do tipo no país
Uma fraude que pode passar de R$ 1 bilhão é o principal foco de uma operação conta empresários e outros envolvidos em um esquema de sonegação de impostos. A Polícia Federal e a Receita cumprem nesta quarta-feira (17) 223 mandados, entre eles 31 de prisão, contra a quadrilha em pelo menos 17 Estados e no Distrito Federal.

Esta é a maior operação já realizada no país na área tributária. De acordo com as investigações, 300 empresas nacionais e estrangeiras estão envolvidas nas fraudes, e boa parte das estrangeiras tem sede em um paraíso fiscal.

O grupo é acusado de sonegação fiscal, fraude à execução fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

São cumpridos 31 mandados de prisão, 63 conduções coercitivas (que podem ser como multas e outras retenções de suspeitos ou de bens) e 129 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e nas empresas supostamente ligadas à organização criminosa.

O Fisco diz que há envolvidos em Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. Outros mandados de busca e apreensão são cumpridos em Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí e no Distrito Federal.

Além de prender os suspeitos, a Justiça Federal também decretou a tomada de bens, incluindo veículos, embarcações, aeronaves e equipamentos industriais e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos.

Ao menos 90 auditores da Receita e 500 policiais federais participaram da operação, batizada de alquimia.

As investigações tiveram início quando a Receita Federal detectou indícios de crimes contra a ordem tributária em uma das empresas do grupo, cujo nome não foi divulgado. Os suspeitos também não foram identificados.
Havia também a suspeita de existência de fraudes na constituição de empresas utilizadas como “laranjas”. O esquema seria utilizado para dissimular operações comerciais e financeiras com intuito de não recolher os tributos devidos ao Fisco. Há suspeita de lavagem de dinheiro até em paraísos fiscais.
fonte:http://noticias.r7.com

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