A disputa pelo espaço turístico em Canoa Quebrada já chega a mais um capítulo. Agora a briga é entre a associação de bugueiros e uma empresária do ramo turístico. A reclamação: a prefeitura, com anuência da associação, estaria impedindo novos bugueiros de fazerem o passeio sobre as dunas e falésias. A alegativa: já existe uma lei municipal “disciplinando” o transporte de buggys sobre dunas e falésias. Em suma, autoriza apenas bugueiros devidamende credenciados (e “trilheiros” sob autorização prévia) a transitarem pelas areias que fazem o cartão postal de Canoa Quebrada. A prefeitura diz que só haverá novas concessões por meio de licitações. Não há previsão de data.
Um problema: as dunas e falésias já recebem, diariamente, um considerável tráfego de veículos. Mas outra questão é sobre a real legitimidade de uma lei municipal que dispõe sobre uma Área de Proteção Ambiental (APA) de propriedade da União. O Ministério Público Estadual já questionou a lei em Ação Civil Pública, acusando-a de abusiva. Por outro lado, os próprios bugueiros, por meio da associação, sentiram a necessidade de organizar o tráfego – os acidentes com vitimas nas dunas têm ocorrido com carros dirigidos por turistas.
MAS O QUE SE ACUSA é que além de dispor sobre uma área que não é de legislação municipal, o município de Aracati esteja barrando a entrada de novos bugueiros para trabalhar fazendo o passeio. Não tem havido concessão de novos alvarás. Corporativismo? oligopólio?
PARA O PRESIDENTE da Associação de Bugueiros de Canoa Quebrada (ABCQ), Beto Andrade, o que se acusa de abusivo é, na verdade, uma organização. “A lei existe e tem que ser cumprida. A associação não impede nada, quem tem esse poder é a prefeitura. Mas é verdade que existem bugueiros demais. E a empresária está querendo colocar irregularmente buggys, inclusive com um preço bem abaixo do que é praticado pela associação, e isso também tem prejudicado a gente. Os nossos bugueiros passam por capacitação, são orientados sobre a segurança para o turista. Os bugueiros clandestinos não fazem isso, colocando os turistas de Canoa Quebrada em risco”.
A EMPRESÁRIA ‘Edinaide’, da agência ‘Canoa Travel’, envolvida na problemática que já chegou aos blogs locais, reclama da inconstitucionalidade da Lei e que esteja havendo um atentado ao direito de ir e vir. Ampara-se no próprio Ministério Público. “Todos os dias aparecem jovens ansiosos por trabalho na minha porta e eu tendo essa vaga e não posso contratar, faz dois anos que estamos andando para trás, sem conseguir nada”, reclama.
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Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br/valedojaguaribe/
Eu nao sou desses que vao impedir as pessoas trabalharem. Mais eu acharia bom que as pessoas imaginam proteger essas dunas. Essa de Punta Grossa com os quatriciclo é uma vergonha. Ela esta caidindo com as vibraçoes que provocam esses veiculos. QUE PODEMOS FASER, para que todos possam aproveitar desse lugar tao lindo sem machucar???
ResponderExcluirA problema em Canoa Quebrada sempre se girou em torno dos buggueiros, a muitos anos que existe esse conflitos, so que não era do conhecimento do publico, todos tinham medo deles e deixavam de lado, hoje não somos uma empresa de turismo constituida e pgando seus tributos, e o turista que é a costumado a viajar não vai deixar de fazer um passeio com uma agencia que tem muito mais credibilidade e responsabilidade para fazer com autonomo que é o caso do buggueiros eles só tem a autorização do municipio e associação e sem fins lucrativos então amigo se deus o livre se tem um acidente com um dos associados o que voce vai cobrar se é sem fins lucrativos, nosso motorista são treinados e são capacitados, o Beto Mago diz que dá treinamento a seus associados não resta duvida, na associação hoje tem motorista e com 1 mes de carteira provisoria e menos de 21 anos que é proibido pela CTB cod transito brasileiros. e com nosso turista nunca houve nada que desabonase nossa conduta o que não posso dizer o mesmo da associação, e preço a concorrencia é para isso mesmo, se não tivesse como não seria o preço de um pão hoje se não ouvesse outra padaria. o que precisa acabar e monopolio nos passeios de buggy, e associação não tem interesse por que uma vaga hoje na associação custa 40.000,00 e não pode ser vendida, mais existe o comercio ilegal, se houve abertura de vaga logico que o preço dessa vagas cai, o proprio presidente tem 3 vagas são 120.000,00 é um bom negecio, e tem outro com 8 vagas valendo no total 320.000,00 se fosse eu os deferia com unhas e dentes.
ResponderExcluirSO LUTO PELO OS MEUS DIREITOS, NÃO PUXO SACO NEM DE PREFEITO NEM VEREADOR E DE NIGUEM.