Brasil perdoa $ 900 milhões em dívida de paises Africanos

Entre os 12 países que serão beneficiados são Tanzânia, Zâmbia e República Democrática do Congo

Dilma Rousseff cumprimenta egípcio Mohamed Mursi. / SIMON MAINA (AFP)

O governo brasileiro anunciou neste sábado o cancelamento de cerca de 900 milhões de dólares em dívidas de países africanos, como parte de um plano para aumentar o financiamento para o continente.

"Quase tudo é cancelada", disse um porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, falando a partir de Adis Abeba, a capital etíope, que organiza eventos para sábado o 50 º aniversário da fundação da União Africano.

Traumann anotado para ser o presidente, Dilma Rousseff , que vai anunciar a criação de uma nova agência de desenvolvimento e isso vai confirmar o cancelamento da dívida Africano com o Brasil. A legislação brasileira impede de crédito e assistência financeira aos países com dívidas significativas. A nova ajuda será principalmente de infra-estrutura brasileira, agricultura e programas sociais, de acordo com Traumann.

Entre os 12 países que serão beneficiados com a medida é Tanzânia, que deve no Brasil 237 milhões, Zâmbia e República do Congo, todos com importantes recursos naturais, como gás, petróleo ou cobre. Essa dívida vem principalmente da década de setenta e que tinha sido renegociados.

"O Brasil tem o conhecimento do que chamamos de 'tropicalizar' culturas europeias. Nós temos a tecnologia. A idéia é encontrar uma maneira de transferir essa tecnologia para países africanos Brasil", disse Traumann.Os países do BRIC (Brasil, China, Índia e Rússia) são os principais investidores em África.

Brasília é a capital da América Latina com o maior número de embaixadas em países africanos, que agora o número 18, de acordo com a agência EFE. Esse interesse diplomático está ligada a um forte crescimento das relações comerciais com a África, que passou de 5.000 milhões de dólares em 2000 para 26.500 milhões em 2012. Esta é a terceira viagem de Dilma Rousseff a um país Africano até agora este ano, o que, de acordo com o ministro das Relações Exteriores brasileiro Antonio Patriota, reafirma o "interesse estratégico" que seu país atribui ao continente.

Fonte: EL PAÍS / ESPANHA