Dedé e Guimarães buscam recursos para contenção do avanço do mar em Icapuí

Felipe, Hélio, Jerônimo, Gleisi, Guimarães, Dedé e Eurivan

Deputado participou de audiência com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann

O deputado estadual Dedé Teixeira (PT) participou nesta terça, 19, no Palácio do Planalto, em Brasília, de audiência com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, onde foram solicitados ao Governo Federal recursos para obras emergenciais de contenção do avanço do mar em Icapuí.

A reunião, puxada pelo do líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães, contou com as presenças do prefeito Jerônimo Reis e dos vereadores Hélio Fernandes, Felipe Maia e Eurivan de Paula. Durante a reunião, a ministra recebeu cópias do decreto de calamidade e de um estudo realizado pelo Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará (UFC). O documento, intitulado “Estudo da Erosão no Litoral de Icapuí, Ceará - Praias de Redonda, Peroba, Barreira de Baixo e Barrinha” aponta a necessidade de investimentos da ordem de R$ 27,4 milhões para obras de contenção do avanço do mar nas quatro praias do município.

De acordo com Dedé, a ministra entrou em contato com o Ministro do Turismo, Gastão Vieira, de onde podem vir parte dos recursos, tendo em vista que Icapuí está entre os destinos prioritários para a Copa do Mundo. “Além disso, a ministra Gleisi Hoffmann ficou de encaminhar o pleito junto ao Ministério das Cidades”, afirmou.

O Labomar aponta a necessidade de obras de revestimento, também conhecido como enrocamento aderente. A técnica consiste na construção de uma proteção de superfície, e é posicionada em uma praia inclinada ou no leito de um banco para proteger a zona adjacente contra a erosão causada pelas correntes e ondas. Pelo estudo, o revestimento terá um comprimento total de 3.400 metros (1.200 metros em Redonda, 700 metros em Peroba, 1.000 metros em Barreira e 500 metros na Barrinha).

Segundo o estudo do Labomar, “as repercussões econômicas tais como a perda de infraestruturas públicas e privadas, podem ser muito sérias, sobretudo nos países em desenvolvimento, devido à falta de recursos para a recuperação dos danos, como é o caso do Brasil. A erosão costeira é um fenômeno frequente e quanto mais o litoral é ocupado, mais se acentua o problema, que cresce em magnitude e importância, devido ao aumento do valor econômico das regiões costeiras de forma que assume o desenvolvimento”. 

Por isso, acrescenta o documento, “algumas praias do município de Icapuí, no estado do Ceará, vêm sofrendo intenso processo de erosão, aonde os patrimônios público e privado, como escolas e residências, foram danificados e/ou destruídos”.

Fonte: Dedé Teixeira

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