
Ao todo, 683 de um total de 2.176 instituições que foram analisadas tiveram nota insatisfatória no IGC (Índice Geral de Cursos), uma das medidas usadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais ) para avaliar instituições.
- Vamos utilizar a mesma metodologia desenvolvida nos últimos 5 anos empregada para corrigir oferta abusiva e sem qualidade. As questão da qualidade precisa estar bem equacionada. Terá mais liberdade quem tem mais qualidade e vamos restringir autononia para quem está com problema.
Segundo o ministro, os maiores problemas foram encontrados em cursos de enfermagem, contábeis e administração.
Das instituições com problemas de qualidade, 300 passarão por supervisão a partir de agora. A supervisão é um sistema de alerta para as instituições, dando oportunidade de melhorarem o ensino, caso contrário, o próximo passo é descredenciar o curso.
Nos últimos anos, a supervisão foi utilizada para os cursos de medicina, direito e pedagogia. De acordo com Haddah, o sistema foi satisfatório para a grande maioria dos cursos.
- O MEC sinalizou que, ao invés de simplesmente suspender renovação de reconhecimento de cursos, deveria se fazer um ajuste quantitativo e isso teria impacto na qualidade. E a tese é verdadeira. Em 95% dos casos de cursos de medicina o ajuste quantitativo e o plano de saneamento de deficiências foi a medida certa e calibrada para que a qualidade melhorasse.
Também receberam nota insatisfatória oito centros universitários. Eles perderão a autonomia e precisarão de autorização do MEC para criar novos cursos.
A avaliação do MEC é feita pelo Sinaes (Sistema Nacional da Educação Superior), criado em abril de 2004. São analisados indicadores de qualidade de cursos e instituições de educação superior. A avaliação é baseada na análise de condições de ensino, em especial aquelas relativas ao corpo docente, às instalações físicas, ao projeto pedagógico e ao desempenho dos alunos no Enade.
Fonte:http://noticias.r7.com
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