A gestão que há um ano e seis meses comanda os destinos da população de
Icapuí, pouco ou nada tem feito em melhorias significativa para os
munícipes, visto que até o slogan comprova a semelhança que a atual
gestão tem com a gestão anterior, se não vejamos: o slogan da gestão
passada “O povo Construindo o Novo”, da gestão atual: “Reconstruindo Icapuí”.
Como se reconstrói o que não foi construído? De fato o slogan da atual
gestão deveria ser continuidade, já que em quase nada se difere da
gestão anterior.
O governo atual tem demonstrado ser um governo passivo e inoperante nos
principais anseios da população. Assumir responsabilidade e compromisso
no período da campanha é um gesto eleitoral que todos se expõem, mas se
esquivar do seu povo e postergar as resoluções dos problemas vigentes,
não é uma atitude nada construtiva para quem pousa de inovador e
consequente. Um governo que foi eleito numa conjuntura totalmente
favorável, dentro de uma coalisão de forças que permitia alavancar
grandes melhorias para a nossa cidade, preferiu se apequenar as redomas
do umbigo petista como forma de alijar do processo todos aqueles que
contribuíram de forma significativa com sua vitória.
O atual prefeito eleito tendo em punho a bandeira da esperança de dias
melhores para os icapuiense tem dado demonstração de lerdeza e até mesmo
de incompetência na condução dos rumos da grande Canoa. Até o momento,
mais de três meses após o inicio do seu segundo mandato, não se tem
definição efetiva das nomeações de todos os cargos que compõem o governo
e muito menos dos locais aonde funcionarão os serviços públicos.
O governo de forma clara fere o principio da economicidade e precariza a
máquina pública, quando abarrota os órgãos públicos de prestador de
serviço, aluga quase que a totalidade dos veículos utilizados pela
administração e prédios necessários ao funcionamento das secretarias,
CAPs e outros.
Dessa forma, a prefeitura terceiriza quase que a totalidade dos serviços
públicos prestados à população. Paradigma por demais disseminado no
âmbito federal no governo FHC como mecanismo de fundamentação para
privatização de estatais como a VALE e outras. Este modelo de
administração que precariza os serviços teve seu ápice em Icapuí na
gestão tucana (2005 a 2011) e vem sendo seguido nos mínimos detalhes
pela atual gestão, de modos que o governo se apega a estes princípios
famigerados de gastos desnecessários, fugindo totalmente dos princípios
administrativos da gestão publica que estabelece metas e percentuais
para serem gastos com pessoal, manutenções da máquina e investimentos.
Na atual conjuntura a falta de investimentos por parte do poder público é
notório. Exemplo disso o esporte, onde a única realidade transparente é
a quase totalidade dos espaços esportivos que estão desativados por
falta de manutenção e não se ver o mínimo de aceno no sentido de mudança
dessa realidade.
Percebemos que Icapuí sempre fica no meio do caminho quando surgem as
tempestades nesse imenso oceano das correntezas políticas. Sempre após
os primeiro anos, alguém se esquece dessa nau e a deixa à deriva para o
próximo continuar remando contra a maré. Mas também como tripulantes
dessa nau, acreditamos que hoje todos usaram da mesma prática política
viciosa e destrutiva na condução dessa canoa, que ainda espera uma
gestão que resgate a sua história, valorize sua gente e façam nossos
sonhos e projetos serem norteados pela bússola da decência, da justiça
social e do progresso.
Fonte: Blog do vereador Marcos Nunes
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