sábado, 16 de março de 2013

Dedé Teixeira volta a defender política de cotas para universidades estaduais




Foto: Paulo Rocha
No segundo expediente da sessão plenária desta terça-feira (12/03), o deputado Dedé Teixeira (PT) voltou a defender a política de cotas para as instituições de ensino superior do Estado, de acordo com proposta de sua autoria, já apresentada na Assembleia Legislativa.

A proposta de emenda constitucional (PEC) 02/2012, do parlamentar, cria reserva de vagas nas universidades públicas estaduais com cotas sociais (para alunos de escolas públicas) e raciais (para negros e indígenas). A matéria altera o artigo 219 da Constituição do Estado e retoma a PEC 393/2007, apresentada pelo deputado, em 2007, durante o processo de atualização da Constituição do Ceará. “Quero reiterar a defesa da PEC que tramita nesta Casa, proposta para as universidades estaduais”, lembrando que “88% dos estudantes do ensino médio são oriundos de escola pública”.

Para Dedé, “os alunos precisam é de oportunidade. Em 20 anos houve um crescimento de 164% das reservas nas instituições de ensino superior”, disse, acrescentando a necessidade de um período de 10 anos, com uma política de cotas eficientes, com critérios.

Durante o seu pronunciamento, Dedé Teixeira falou ainda sobre a Petrobras que, segundo ele, vem sendo alvo de campanha negativa, especialmente de partidos que não são da base aliada do Governo. Segundo Dedé, em fevereiro deste ano foram produzidos 330 barris por dia nos postos da Petrobras. “Nós alcançaremos um milhão de barris só no pré-sal, em apenas sete anos de sua descoberta”, disse.

Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) afirmou que as diferenças de avaliação entre cotistas e não cotistas é praticamente inexistente. Já o deputado Roberto Mesquita (PV) destacou que a situação da Petrobras deve ser refletida por toda a sociedade. “Para se conseguir a tecnologia, são necessários grandes investimentos, o que faz com que a Petrobras seja uma das empresas mais respeitadas do mundo. Não podemos também esquecer as causas que fizeram a Petrobras perder 40% de seu valor de mercado”, considerou.

Fonte: http://al.ce.gov.br

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