quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Informações estatísticas do IBGE sobre o Ceará e o Brasil



A proporção de idosos nos municípios brasileiros teve um crescimento generalizado nos últimos dez anos. O percentual de pessoas com mais de 60 anos aumentou de 8,6%, em 2000, para 10,8% em 2010.

Em 78 municípios brasileiros, essa parcela de cidadãos já representa 20% da população total da cidade, ou seja, uma em cada cinco pessoas tem 60 anos ou mais de idade.

A maior parte dessas cidades (64) está localizada no Rio Grande do Sul, tem pequeno porte populacional, com no máximo 11,5 mil habitantes, e é rural.

De acordo com dados dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgados hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as cidades que lideram o ranking de proporção de idosos são Coqueiro Baixo (29,4%), Santa Tereza (27,1%), Relvado (26%), Colinas (25,4%) e Coronel Pilar (25,1%), todas no Rio Grande do Sul.

Segundo a gerente de Coordenação de População e Indicadores Sociais, Ana Lucia Sabóia, “isso mostra que nesses municípios a população é bastante envelhecida, realidade que exige políticas públicas específicas”.

O levantamento destaca ainda que mais da metade (53,2%) dos cerca de 20,6 milhões de pessoas com idade superior a 60 anos vivem em municípios mais populosos, com mais de 100 mil habitantes.

Já a proporção de crianças e adolescentes com até 14 anos de idade vem diminuindo no país. A participação desse grupo na população total caiu de 29,6% em 2000 para 24,1% em 2010.

Agência Brasil

Número de homens supera o de mulheres em cidades brasileiras com até 20 mil habitantes



Nos municípios brasileiros menos populosos, com até 20 mil habitantes, o número de homens ultrapassa o de mulheres de forma mais evidente. Em 20 dessas cidades, localizadas principalmente no estado de São Paulo, a população masculina supera em pelo menos 30% a feminina.

A constatação faz parte dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgado nesta quarta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento faz uma análise do Censo 2010, focando em temas como aspectos demográficos, educacionais, de saneamento e do perfil de distribuição dos rendimentos nos municípios brasileiros.

De acordo com o estudo, no caso das cidades paulistas, esse fenômeno pode ser explicado, em parte, pela instalação recente de penitenciárias masculinas. Em Balbinos, por exemplo, a criação de dois presídios na última década fez a população local saltar de 1.313 para 3.702, entre os dois últimos censos do IBGE (de 2000 e 2010). A proporção da presença masculina acompanhou o movimento e passou de 106,1 homens para grupo de 100 mulheres, em 2000, para 428,8 homens para cada 100 mulheres em 2010.

O levantamento destaca que os outros municípios, localizados nos estados do Pará, de Pernambuco, Santa Catarina e Mato Grosso, no entanto, já apresentavam uma concentração maior de homens no início da década, tendo sido acentuada ao longo dos anos.

É o caso Cumaru do Norte, no Pará, que já em 2000 registrava 129,9 homens para 100 mulheres e aumentou a razão de sexo para 138,7 homens para cada centena de mulheres.

No outro extremo, entre as 20 cidades com maior concentração de mulheres, 12 são capitais. Oito delas localizadas na Região Nordeste, três na Sudeste e uma na Sul. O município onde há menor diferença entre a população masculina e feminina é Santos (SP), com 84,4 homens em cada grupo de 100 mulheres.

Entre as capitais, Recife foi a que apresentou a menor presença de homens, com 85,7 pessoas do sexo masculino para 100 mulheres, seguida de Porto Alegre (86,5), Aracaju (86,8) e Salvador (87,5). A única capital onde o número de homens superou o de mulheres foi Porto Velho, onde existem 103,2 homens para 100 mulheres.

Quando a análise considera os grupos etários, o levantamento mostra que na faixa de idosos (com 60 anos ou mais) há, geralmente, maior predominância de mulheres. “No grupo de idosos, fica mais evidente o efeito da maior mortalidade masculina, uma vez que um quantitativo menor de homens atinge essa idade”, destaca o documento.

Na média do país para essa faixa etária, há 80,1 homens para 100 mulheres. Nos estados do Rio de Janeiro, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, há uma média de três idosos para cada quatro idosas.

O documento do IBGE destaca ainda que também na faixa de 20 a 34 anos há predominância feminina, especialmente no Distrito Federal – onde há 91,5 homens para 100 mulheres – e nos estados de Alagoas (92,8), Sergipe (94,6), Pernambuco (94,8) e Rio de Janeiro (95,5). No outro extremo, Mato Grosso (107,0), Santa Catarina (102,0), Rondônia (101,2) e Pará (100,3) são os estados com maioria masculina nesta faixa de idade.

Agência Brasil

População residente no Ceará cresce 12% nos últimos dez anos

Dos 7.431.597 residentes contabilizados em 2000, o número pulou para 8.452.381 em 2010, uma diferença de 1.020.784
A população residente no Ceará cresceu 12,07% entre os anos 2000 e 2010, de acordo com dados dos últimos dois censos, realizados nos respectivos anos. Dos 7.431.597 residentes contabilizados em 2000, o número pulou para 8.452.381 em 2010, uma diferença de 1.020.784.Os números do Censo 2010, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 16, ainda revelam que a mesorregião de maior população é a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que contempla 41,03% da população do Estado (3.468.137). A de menor população de residentes, por sua vez, é a região Centro-Sul, com 376.239 pessoas, representando 4,45% do total.Das 33 microrregiões do Estado, a Capital é a de maior população (3.351.112), representando 39,64% dos residentes no Ceará, enquanto que a de menor população é a Meruoca, com 24.464 pessoas, sendo 0,28% do total da população residente.


Redação O POVO Online
CENSO 2010
ACIMA DA MÉDIA

Número de analfabetos no Ceará caiu em 10 anos, mais ainda está acima da média brasileira  

A quantidade de analfabetos no Ceará supera a média nacional, de acordo com os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira, 16. São 18,8% da população com mais de cinco anos que não sabem ler ou escrever no Estado, contra a média brasileira, que é de 9,7%. O Censo mostra que a região onde mais há analfabetos é a dos Sertões Cearenses, com 28,1%. Já na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) há o melhor índice de alfabetizados, resultando em 10,1%. Comparando à média nacional, a diferença parece ser pouca, porém, são mais de 47 mil pessoas que não sabem ler ou escrever no Ceará. Nenhum dos 184 municípios cearenses está abaixo da média nacional de analfabetismo. Os índices ainda são muito altos, porém, os números mostram que o ensino básico no Estado tem se mostrado mais eficiente que há 10 anos, ainda que de forma lenta.No ano de 2000, o Ceará tinha cerca de 37% de pessoas analfabetas com mais de cinco anos. A população aumentou, mas os números caíram. Em 2010 o índice de analfabetismo é de 18,8% e em 2000 eram 37%, ou seja, a taxa caiu, mas continua muito alta, comparada à média brasileira, o que traduz a carência que o ensino cearense ainda tem. 

2,9 milhões de pessoas vivem sem renda mensal no Ceará, diz IBGE




2.935.007 de pessoas no Ceará, de 10 anos ou mais de idade, vivem sem renda média mensal regular, segundo dados do Censo 2010, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste segmento, também estão as pessoas que recebem apenas outros benefícios, como o Bolsa Família. 


Ainda de acordo com a pesquisa, o número maior de pessoas sem renda fixa concentra-se na Região Metropolitana de Fortaleza, com 1.167.368 pessoas. Em todo o Estado, quase 1 milhão de pessoas (999.986) recebe até meio salário mínimo (R$ 255). Este número é maior no Noroeste Cearense (222.665).Maiores salários

O número de pessoas que recebe mais de 20 salários mínimos (a partir de R$ 10.200) é de 15.606, segundo o levantamento. Neste quesito, o maior número de pessoas concentra-se na Capital (12.915)



:                                                                                                           Redação O POVO Online 
CENSO

61,8% da população cearense é formada por pardos, diz IBGE

Cerca de 61,8% (5.230.214) da população do Ceará é composta por pardos, de acordo com dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O maior número de pardos no Estado está concentrado na Região Metropolitana de Fortaleza (2.064.826).

Durante a abordagem dos recenseadores, 31,9% (2.704.732) da população se declarou de cor branca. Em seguida, vem a população negra (4,64%; 392.733), amarelos (1,24%; 105.307) e indígena (0,22%; 19.336).

Fonte: :Redação O POVO Online  

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